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Crônica cantada: Márcio Faraco


Na Casa de Seu Humberto
Márcio Faraco

Na casa do meu avô
Seu Humberto Faraco
Eu subia no telhado
Pra roubar goiaba do seu Paco


Minha avó atrapalhada
Confundia o nome da gente
Chamava o Nélson de Jova
E eu de um nome diferente


Desce daí Néquinho
Sérgio, Flavinho, Mário, Darcy
Até acertar o meu nome
Eu já nem «tava» mais ali


Nós éramos três meninos
Numa confusão de gurias
Eu, o Nélson e o Jova
Filho de Beatriz, minha tia


E aí veio Giulianna
Logo depois a Caroline
Thaís chegou há pouco
Na família das meninas

Antes era Lulu and Lili,
Gica, Bribri, Gyssia e Cristina
Ah, quanta guria solta
A atazanar a Constantina

Eu me lembro desse tempo
Guilherme não tinha nascido
Na cristaleira, todos os doces
Antes do almoço era proibido

Eu vou contar agora
O que ninguém nunca revelou
A chave da cristaleira
Ficava em cima do armário do vô


Comentários

  1. Oi! REGINA,
    Legal o sambinha do Márcio Faraco!
    Gostei!Não o conhecia.

    Adorei reler o texto que você postou na homenagem ao QUINTANA.

    Vi que você está lendo A FÁBRICA
    DE FAZER ESPANHÓIS de valter hugo
    mãe. Não resistiu e saindo correndo
    para comprar o seu exemplar,não
    é mesmo?
    UMA CURIOSIDADE: Li uma notinha no
    jornal dizendo que no próximo livro
    valter hugo mãe voltará a assinar
    nome utilizando as maiúsculas.
    Elas também retornarão ao texto.
    O livro falará de um homem que
    aos 40 anos descobre o desejo
    de ser pai.
    Será que a sua listinha vai aumentar?rsrsrs
    bjs
    Cristina Sá do blog:
    http://cristinasaliteraturainfantil
    ejuvenil.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Eu também não conhecia Márcio Faraco.
    Em setembro vai acontecer a Bienal Internacional do Livro de PE;ainda não sei quem são os convidados e estou torcendo que tragam o Valter.Comecei a Fábrica e precisei parar. Retomo terça feira. Comento aqui tão logo termine.
    Livro e chocolate são minha perdição.

    Beijo.

    ResponderExcluir

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