Mia Couto, um represente do realismo mágico na literatura lusitana, nasceu na cidade de Beira em Moçambique em 5 julho.
Iniciou-se na literatura publicando alguns poemas no jornal Notícias da Beira. Por breve tempo foi estudante de medicina, abandonando o curso e trabalhando como jornalista na Tribuna da cidade de Maputo, capital de Moçambique. Ficou no jornal até ele ser destruído. Trabalhou também nos jornais O Tempo e Notícias. Em 1983 publicou o primeiro livro: Raiz de Orvalho (poesias).
Mia Couto, por formação biólogo, é um dos mais importantes escritores de seu país e também o mais traduzido.
Tem narrativa peculiar e costuma tornar bem africana a língua portuguesa. Pessoalmente encontro toques de Guimarães Rosa no moçambicano Mia.
Poesia:Raizes de orvalho (reeditado em 2001)
Contos:
Vozes Anoitecidas (1986)
Cada Homem é uma Raça (1990)
Estórias Abensonhadas (1994)
Contos do Nascer da Terra (1997)
Na Berma de Nenhuma Estrada (1999)
O Fio das Missangas (2003)
Crônicas:
Cronicando (1988)
O País do Queixa Andar (2003)
Pensatempos. Textos de Opinião (2005)
E se Obama fosse Africano? e Outras Interinvenções (2009)
Romances:
Terra Sonâmbula (1992)
A Varanda do Frangipani (1996)
Mar Me Quer (1998)
Vinte e Zinco (1999)
O Último Voo do Flamingo ( 2000)
O Gato e o Escuro,
Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (2002) versão cinematográfica por:José Carlos Oliveira)
A Chuva Pasmada, (2004)
O Outro Pé da Sereia (2006)
O beijo da palavrinha, ( 2006)
Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008)
Jesusalém [Título no Brasil: Antes de nascer o mundo] (2009)
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Veja também Lixo, lixado - conto de Mia Couto publicado neste blog.
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