Biblioteca muda vida de moradores de morro de Porto Alegre O local enche o morro de histórias e fantasias e ensina palavras que não combinam com abandono e violência. A rima é outra.
Conheça um projeto simples, que nasceu no alto de um morro de Porto Alegre e que transformou a vida de muita gente. Os moradores desse pedacinho de Brasil começaram a sonhar.
Ao lado da cruz que deu nome à comunidade, a casinha colorida enche o morro de histórias e fantasias, ensina palavras que não combinam com abandono, violência e drogas, problemas de uma das áreas mais vulneráveis de Porto Alegre. No local, a rima é outra. Assim como se espera de uma geração de meninas e meninos, eles brincam, participam de rodas e se familiarizam com autores. A biblioteca se chama ileará, nome que significa ‘nossa casa’, em dialeto africano. São três mil livros,cem visitantes por dia e uma grande ambição. O sonho é fazer com que a biblioteca envolva mais pessoas da comunidade. Por isso, todos os dias, é comum nas ruas do morro, um vai-e-vem. Para conquistar novos leitores, são usadas malas cheias de livros. O sistema de frete itinerante transforma ruas e becos em uma rede de literatura. Joana recebe, todas as semanas,uma das malas. É livro para ela, para o neto e para os filhos. “A gente aprende um pouco da vida também. Vai ensinando”, afirma a senhora. Há também surpresas na biblioteca. Na subida do morro, uma visita especial. O imortal Moacyr Scliar, da Academia Brasileira de Letras. O encontro deixa os leitores curiosos, e o autor encantado. Scliar que também é médico sabe que doses de literatura põem fazer milagres. “O livro é uma vacina contra falta de cultura e contra a insensibilidade. Ao trazer o livro para as pessoas, nós estamos ajudando essas pessoas a viverem melhor”, diz o escritor.
Ao lado da cruz que deu nome à comunidade, a casinha colorida enche o morro de histórias e fantasias, ensina palavras que não combinam com abandono, violência e drogas, problemas de uma das áreas mais vulneráveis de Porto Alegre. No local, a rima é outra. Assim como se espera de uma geração de meninas e meninos, eles brincam, participam de rodas e se familiarizam com autores. A biblioteca se chama ileará, nome que significa ‘nossa casa’, em dialeto africano. São três mil livros,cem visitantes por dia e uma grande ambição. O sonho é fazer com que a biblioteca envolva mais pessoas da comunidade. Por isso, todos os dias, é comum nas ruas do morro, um vai-e-vem. Para conquistar novos leitores, são usadas malas cheias de livros. O sistema de frete itinerante transforma ruas e becos em uma rede de literatura. Joana recebe, todas as semanas,uma das malas. É livro para ela, para o neto e para os filhos. “A gente aprende um pouco da vida também. Vai ensinando”, afirma a senhora. Há também surpresas na biblioteca. Na subida do morro, uma visita especial. O imortal Moacyr Scliar, da Academia Brasileira de Letras. O encontro deixa os leitores curiosos, e o autor encantado. Scliar que também é médico sabe que doses de literatura põem fazer milagres. “O livro é uma vacina contra falta de cultura e contra a insensibilidade. Ao trazer o livro para as pessoas, nós estamos ajudando essas pessoas a viverem melhor”, diz o escritor.
Regina,
ResponderExcluirOxalá outras comunidades carentes seguissem esse exemplo de POA.
Somente pela educação a cidadania e a dignidade humana poderão ser resgatadas.
FELICIDADANIA!!