No dia 11 de outubro, na feira livre de Lagoa dos Gatos, município do Agreste pernambucano com cerca de 16 mil habitantes, havia uma barraca diferente. Não vendia frutas ou legumes, nem carnes ou peças de vestuário. Na verdade, não estava ali para vender, mas para emprestar. Porque o que oferecia não tinha preço: o prazer da leitura. Com cerca de 200 livros, a psicóloga recifense Patrícia Vasconcellos, junto com sua família, aproveitou o dia de maior movimento na cidade numa iniciativa generosa e inédita começou a emprestar livros. A cidade que só dispõe de uma biblioteca que fecha nos fins de semana, não tem livraria nem banca de revista.
As pessoas foram chegando aos poucos, meio desconfiadas, perguntando se tinham que pagar algo para levar os livros. Quando descobriam que podiam levar quantos quisessem e de graça, ficavam surpresas. “Anotamos apenas os títulos das obras e o nome das pessoas que pegavam. Algumas achavam que precisavam apresentar algum documento e se surpreendiam com a facilidade de pegar os livros e com a confiança que tínhamos nelas”, lembra Roberto.
Não demorou muito para a barraca ficar lotada. Apareceram de idosos a crianças, de feirantes a professoras interessadas em trabalhar com os livros em sala de aula. “Algumas mães vieram devolver, com medo de que os filhos rasgassem o livro, mas nós insistíamos que levassem, que esse primeiro contato com a leitura era essencial e que se houvesse algum dano não tinha problema”, conta Patrícia. Um dos episódios mais interessantes foi de um menino da barraca em frente, que lia ali mesmo na feira e, no final do dia, leu cerca de 20 livros. “Quando a gente se deu conta, estavam ele, a irmã e o pai, cada um com um livro, lendo juntos no meio do burburinho”, lembra Gabriela.
Com o compromisso de voltar no dia 15 de novembro, a família agora luta para arrecadar mais livros. Eles estão ansiosos para ver se as pessoas vão procurá-los, para devolver seus livros e pegar outros. Talvez chamar outras pessoas, que não pegaram da primeira vez. Mas, para tanto, eles precisam oferecer mais livros, para que o acervo não fique limitado. Até porque já estão estudando a possibilidade de levar o projeto para outros municípios, como Jurema, Panelas e Cachoeirinha. Como se trata de uma iniciativa pessoal, eles esperam agora mais doações de pessoas ou editoras. Quem se interessar em ajudar ou saber mais detalhes sobre a iniciativa pode enviar um e-mail para caleidoscopiocdh@gmail.com.
As pessoas foram chegando aos poucos, meio desconfiadas, perguntando se tinham que pagar algo para levar os livros. Quando descobriam que podiam levar quantos quisessem e de graça, ficavam surpresas. “Anotamos apenas os títulos das obras e o nome das pessoas que pegavam. Algumas achavam que precisavam apresentar algum documento e se surpreendiam com a facilidade de pegar os livros e com a confiança que tínhamos nelas”, lembra Roberto.
Não demorou muito para a barraca ficar lotada. Apareceram de idosos a crianças, de feirantes a professoras interessadas em trabalhar com os livros em sala de aula. “Algumas mães vieram devolver, com medo de que os filhos rasgassem o livro, mas nós insistíamos que levassem, que esse primeiro contato com a leitura era essencial e que se houvesse algum dano não tinha problema”, conta Patrícia. Um dos episódios mais interessantes foi de um menino da barraca em frente, que lia ali mesmo na feira e, no final do dia, leu cerca de 20 livros. “Quando a gente se deu conta, estavam ele, a irmã e o pai, cada um com um livro, lendo juntos no meio do burburinho”, lembra Gabriela.
Com o compromisso de voltar no dia 15 de novembro, a família agora luta para arrecadar mais livros. Eles estão ansiosos para ver se as pessoas vão procurá-los, para devolver seus livros e pegar outros. Talvez chamar outras pessoas, que não pegaram da primeira vez. Mas, para tanto, eles precisam oferecer mais livros, para que o acervo não fique limitado. Até porque já estão estudando a possibilidade de levar o projeto para outros municípios, como Jurema, Panelas e Cachoeirinha. Como se trata de uma iniciativa pessoal, eles esperam agora mais doações de pessoas ou editoras. Quem se interessar em ajudar ou saber mais detalhes sobre a iniciativa pode enviar um e-mail para caleidoscopiocdh@gmail.com.
Isso sim é coisa boa que acontece.... parabéns prá quem teve a iniciativa!!! O Brasil inteiro podia imitar!
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