Imbuzeiro, imbuzeiroOnde está o viajante
Que descansou da viagem
Debaixo da sua folhagem
Num tempo nem tão distante?
Das árvores do meu sertão
Tu és a planta sagrada
Por que se encontra despida
Da sua copa florida
Na beira dessa estrada?
Hoje quem te contempla
Fica muito admirado
Cadê sua copa densa
Muito verde e extensa
Por que estás ressecado?
A seca que te maltrata
É injusta e persistente
Te tira a cor e a beleza
Por isso que a natureza
Te fez planta resistente
Espero que as chuvas voltem
Em dezembro ou janeiro
Pra te ver belo e copado
Dando sombra para o gado
E frutos pro estradeiro.
Foto de: Eduardo Henrique
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