Cada aperreio, grito de dor e injustiça, nos quatro cantos do mundo... arraiga e aflora .
Bendigo, pelos olhos da minha filha, da pele enrugada e costa arqueada
da minha mãe, por todas as primas, sobrinhas, netas que tenho e ainda
virão, tias estelares que já se foram (paternas e maternas).
Noras, Irmã sanguínea e irmãs de coração (são tantas), professoras amadas, mestras, doutoras, amigas discentes e docentes, escritoras, pedaleiras, rosas meninas (todo grão de mulher).
Das albinas, negras, índias... do dedo do pé até a raiz do cabelo, em nuances de cores; do preto retinto ao perolado dos fios.
Das usuárias de burcas às carecas abrilhantadas. Com lenços, tiaras, joias, turbantes milenares, penas, adereços diversos.
Mil anos luz de distância percorre os fios arredios dos teus saberes, do eu pensante, do pulsar de cada veia, da dor sangrenta, do coração latente, das sementes, das crias.
No leite que escorre em cada peito que alimenta.
Noras, Irmã sanguínea e irmãs de coração (são tantas), professoras amadas, mestras, doutoras, amigas discentes e docentes, escritoras, pedaleiras, rosas meninas (todo grão de mulher).
Das albinas, negras, índias... do dedo do pé até a raiz do cabelo, em nuances de cores; do preto retinto ao perolado dos fios.
Das usuárias de burcas às carecas abrilhantadas. Com lenços, tiaras, joias, turbantes milenares, penas, adereços diversos.
Mil anos luz de distância percorre os fios arredios dos teus saberes, do eu pensante, do pulsar de cada veia, da dor sangrenta, do coração latente, das sementes, das crias.
No leite que escorre em cada peito que alimenta.
Nas cicatrizes indeléveis e nos dias mais adocicados. Eu vos imploro; sede feliz!
Em batuques, em igrejas e templos de todos credos possíveis, na vivência concreta da palavra divina, em descrença pungente ou na busca eterna de um Deus!
Em batuques, em igrejas e templos de todos credos possíveis, na vivência concreta da palavra divina, em descrença pungente ou na busca eterna de um Deus!
Por Marias de todos os povos e etnias, por
Omayra Sánchez, Anitas de todos projetos edificantes, por Verônicas de
todos os coletivos freirianos, por Edites de todas as artes, por Célias
camponesas, por Mônicas e Magalis, por tantas Raquel's (da política,
negritude, didática e letras); por Iaras, mãe das águas e mães
terrestres, por Elietes manauaras e cearenses, por livres Reginas; por
Gertrudes bonequeiras e letradas, por cada mulher ainda no ventre
materno e porquanto, ainda que vão nascer... antepassadas e
descendentes da raça humana.
Sem o 8 de março doloroso da origem... sem comemoração específica e sem flores mudas e apáticas.
Dia de mulher é todo dia! E que estejamos prontas para os reparos... sem fim!
Mulheres de todas as repúblicas federativas, de todas as formas governamentais.
Dia de mulher é todo dia! E que estejamos prontas para os reparos... sem fim!
Mulheres de todas as repúblicas federativas, de todas as formas governamentais.
Proclamo em um grito unificado, que dia da mulher é todo dia! Sem rufos de tambores... AVANTE!
Belo texto!
ResponderExcluirQue dádiva, aparecer por aqui! Gratidão! Acabei de compartilhar no Pé de Livros.
ResponderExcluirSensacional!
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