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Mostrando postagens de junho, 2013

Cronica cantada: Isso é Brasil Mc Garden

Isso é Brasil McGarden DJ Vinicius Baladao E aí, Garden, acorda! Vamos ser feliz? Como é que vocês querem ser feliz esse ano Deixando a responsa com Feliciano Humanos direitos vão ter o direito de ter um monstro nos direitos humanos Daqui apouco vão tacar mais lenha Querer acabar 'com'a'lei'maria da penha Se pá ele vai pedir seu cartão Mas vê se vai esquecer de dar a senha (...Vóz Feliciano pedindo senha do cartão...) Mantenho minha fé em nós Do que no seu Deus que está nas igrejas Que só ama quem põe na bandeja E manda pro inferno quem toma uma breja Tá rolando dinheiro a vera E tu quer saber onde que tão os seus Na Assembléia dos Deputados Ou se tá na Assembléia de Deus Se pá lá na Universal Se pá teve lá na Mundial Ou se tá la na igreja da graça A Igreja que é internacional Mas se for olhar profundamente os problemas com crente é peixe pequeno O Brasil é o país da festa e o que nos resta é ta no veneno Brasileiro quer ser mais malandro explorando os

Traças e sorteios

Grupo virtual de leitores reunido desde 2008, sorteia mensalmente um livro entre seus integrantes. Neste primeiro semestre nove pessoas foram sorteadas e os títulos foram bem variados. Os sorteios são feitos de maneira informal: pelo papelzinho numerado, por site específico, pelo numero do celular. O importante é participar, pedir emprestado ou ler antes de entregar ao vencedor. Vício na leitura e brincadeira estão na ordem do dia dos integrantes do grupo.  Os livros sorteados até o momento foram: Em Janeiro A Casa , André Vianco Ganhador: Neto, do Espírito Santo Em Fevereiro Fabíola ou A Igreja das Catacumbas , Cardeal Wiseman Ganhadora: Suzie, do Rio Grande do Sul Amar, verbo intransitivo , Mário  de Andrade Ganhadora: Jussara, de Pernambuco Em Março Felicidade Demais , Alice Munro  Ganhadora: Rosa, de Goiás Em Abril Toda Poesia , Paulo Leminski Ganhador: Frank, de São Paulo Água Para Elefantes , Sara Gruen Ganhador: Neto, do Espírito Santo   Em Maio A

Ode à Maria Emília, Antonio Francisco Filho

Dizem que sogra não presta! Que são o diabo em figura de gente! A que eu tive não era como estas era sim, de outra vertente, Uma figura incomum, gente bem diferente. Era sensível e inteligente, E tinha uma calma que apressava a gente. Parecia ter ciência de tudo Estava além do comum desse mundo Era um rio profundo e perene. Quando a conheci, o seu cabelo já estava prateado, Mas ainda estava forte e segura, E embora branda, resoluta, Para as tormentas dessa vida parecia impermeável! Era Maria, como muitas, Vinha de uma terra seca que no verão esturricava Mas a secura daquela terra Pelo seu coração na passava Era um poço de imensa ternura, que a todos, Acudia e ajudava. Não nego! Tive muita sorte! Pois a Emília que virou minha sogra Era mais que uma mulher de verdade Era um anjo ativo sem qualquer vaidade Um ser que espalhava ternura e felicidade E quando partiu Deixou um olor de muita saudade. Parece até que virou uma estrela, De raro esplendor e terna

Cronica cantada: São João Antigo

São João Antigo               Ze Dantas e Luis Gonzaga           Era festa de alegria São João! Tinha tanta poesia São João! Tinha mais animação Mais amor mais emoção Eu não sei se eu mudei Ou mudou o São João Bis Vou passar o mês de Junho Nas ribeiras do sertão Onde dizem que a fogueira Inda aquece o coração P´ra dizer com alegria Mas chorando de saudade Não mudei nem São João Quem mudou foi ma cidade

Caro jovem manifestante

Manifestação SEM vandalismo e SEM desacato?  TEM MEU APOIO. Polícia SEM agressão? TEM MEU APOIO. Governador QUE DESAUTORIZA, cassetete, bomba de gás e arma? TEM MEU APOIO.                                 Caro manifestante: exponha sua revolta, mostre à imprensa que você chegou no limite, tá de saco cheio de bandalheira, dessa copa que mina os cofres públicos, tá puto da vida com aquele partido que você aplaudiu, mas que hoje engana a todos e ri de você.       Grite a plenos pulmões que  na sua faculdade tem um bando de analfabetos entre os aprovados no Enem e entre os professores também. Vá lá, amigo! Pinte sua cara, ponha máscara do que você quiser, leva a namorada, seu cachorrinho e demais amigos. Fale, escreva, grite  que nesse momento e lugar você está perdidinho querendo ver um caminho. Faça isso sim!  Compareça às prévias e, mais importante, compareça no dia 20 de junho.  Vá lá dizer o que precisa, mas não esqueça jamais de ser original. Proteste como nunca foi feito a

Parabéns Pra Você, Ariano Suassuna

Imagem do blog: As primeiras palavras     Ontem assisti à última entrevista feita pelo jornalista Geneton Moraes Neto com Ariano Suassuna.      Morri de inveja do jornalista: eu também queria ser amiga de Ariano. Em 1970,  quando ouvi falar no nome do escritor pela primeira vez através  do LP  da Orquestra Armorial.  O lp instrumental e totalmente diferente do que eu conhecia, me deixou encantada e intrigada. Por que era diferente? Desde há muito  sabendo a resposta, consegui  em 2010, adquirir Orquestra Armorial, em CD.  Para minha surpresa e felicidade continuei perplexa e encantada com o trabalho desenvolvido pelo Maestro Cussy de Almeida.       O cd é a vertente musical do Movimento Armorial , criado por Ariano Suassuna. O movimento, conhecido de todos os pernambucanos, abrange também o teatro, literatura e artes plásticas. Imagem de: Wiliam Medeiros Sobre Ariano Suassuna, não tenho competência pra falar e você sabiamente já clicou no nome dele no começo da pos

Melhores Livros Infantis Nacionais de 2012

A seleção é da Revista Crescer: Animais Arnaldo Antunes e Zaba Moreau Ilustração do Grupo Xiloceasa Idade recomendada: 2 anos Uma Princesa Nada Boba Texto: Luis Antônio Ilustração: Biel Carpenter Idade recomendada: 5 anos Problemas Boborildos Texto e ilustrações de: Eva Furnari Idade recomendada: 7 anos Alice no Telhado Texto e ilustrações: Nelson Cruz Idade recomendada: 5 anos Árvores do Brasil: Cada Poema no Seu Galho Texto: Lalau Ilustrações: Laurabeatriz Idade recomendada: 5 anos Mil e Uma Estrelas Texto e Ilustrações de: Marilda Castanha Idade recomendada: 3 anos Pedro Noite   Texto: Caio Riter Ilustração: Mateus Rios Idade recomendada: 5 anos Ops Texto e Ilustração: Marilda Castanha Idade recomendada: 1 ano Eu Ví Texto e ilustração: Fernando Vilela Idade recomendada: 2 anos Achei Texto e ilustrações:Angela -Lago e Zoé Rios

Crepúsculo de Junho,Olegário Mariano

A saudade do  Sol vibra nas folhas tenras E as alamêdas têm retos de mocidade... Ainda se ouve um rumor de assas que já fugiram. As árvores estão chorando de saudade Pelas últimas folhas que caíram... Há sombras na água... O poente é ouro velho                                                             [diluído E a paisagem perdida em meia tinta, Tem sombras imperfeitas e bizarras... Sente-se muito ao longe, apagada, indistinta, A música das últimas cigarras... Com estas sugestões de crepúsculos tristes Esta Elegia trêmulo rascunho... dos meus olhos fugiu tôda Felicidade Para sentir-vos, ó Crepúsculos de Junho, Na vossa humana e intérmina saudade. Foi preciso sentir e amar as árvores!... Fui árvore também, vivi com elas, Mas veio o outono, malsinado outono, Deixando além de folhas amarelas, A angústia da saudade e do abandono. Por vós que humanizais a natureza, Me ajoelho, me enterneço e me acabrunho. Crepúsculos de Glória e de Beleza! Que alegria senti

Sem Poema, Por Enquanto

     Sei que hoje é dia de por um poema, se possível de Camões que é o aniversariante do dia. Acontece que não há nada mais bobo do que falar de um ícone.  Pois hoje, aliás, agora há pouco,  conheci um autor e uma palavra nova em inglês.  O doodle do Google de hoje, traz um autor infantil que também é ilustrador, ou ilustrador que também a autor, não sei bem.         É o Maurice Sendak, que faria 85 anos.        Autor de vários livros, porém, apenas  Onde Vivem os Monstros, tem edição em português. Desse livro, lançado em 1963, surgiu o filme em 2010, com direção de Spike Jonze.         Maurice tem duas séries para TV: Os 7 Monstrinhos e O Pequeno Urso e ganhou em 1970 o prêmio Hans Christian Andersen.

Crônica-cantada:Zeca Pagodinho

Normas da casa Da próxima vez que quiser me visitar, avisa: "vai lá". Mas avisa Porque vou as normas da casa mudar Quem não for amigo só entra de crachá Pra moralizar, vou ter que mudar Dessa vez foi demais, você trouxe a família da sua vizinha Comadre, compadre, cunhado, madrinha Fizeram uma zorra lá no meu quintal, total Sanfona, viola, cavaco, pandeiro Rolou samba, forró, hip-hop, de tudo por lá Babou! Chegaram bem na hora que eu ia almoçar Que horror! Quando eu falei "servido", um já estava em meu lugar Sujou! Comeram e beberam quase tudo Que povo mal-educado (lá foi meu frango com quiabo) Que horror! Zoaram o dia todo, ninguém tinha disciplina Sujou! Criança, velho e jovem se jogaram na piscina Bastou! Quando a farra acabou já era noite Não deu mais pra me segurar, mandei todo mundo vazar Da próxima vez... No dia seguinte fui fazer faxina Caramba quase que enfartei De tanta sujeira na minha piscina Que a mãe de quem foi lá xin

De Mindlim Pra Todos Nós: Biblioteca Brasiliana

"O vírus do amor ao livro é incurável, e eu procuro inocular esse vírus no maior número possível de pessoas." José Mindlin Este simpático velhinho é José Ephim Mindlim. Sobre ele já muito foi dito , principalmente quando de seu falecimento aos 95 anos em 2010. Trago Mindlim agora porque quero lembrar o valor de compartilhar conhecimento de todo o tipo.  Este senhor não tinha nenhuma obrigação de desfazer-se de seu vasto acervo, que beirava 40 mil livros. A maioria das pessoas nem o conhecia ou sabia que ele tinha tanto livro e gosto pela leitura desde quando jovem.  Só pude ver um poema de Machado de Assis, escrito no original , como se escrevia no século XIX, por causa dele.  Mindlim fez, em vida, doação à USP de toda a sua biblioteca, para que ficasse acessível ao público.  Ele jamais iria saber quem leu ou deixou de ler. Saber que o que ele juntou por anos a fio iria servir a quem, de outra forma, jamais teria acesso a bons livros era o que importava.    Para que

Festival RioMar de Literatura Pernambucana - dia 6

Encerra hoje, dia 6, o Festival RioMar de Literatura que está acontecendo no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura.  Quem não pode participar, deve aguardar para uma provável repetição no próximo ano.  Vamos torcer por isso.   Programação dia 6   14h - Poesia Pernambucana . Mesa redonda com mediação de Neilton Limeira e dbatedores: Dirceu Rabelo, Wellington Melo, Amaro Poeta. Autores e livros estudados:  Dirceu Rabelo Edmir Domingues Valdemar Lopes   16h - A Importância do Cordel Na Literatura Pernambucana -Palestra de Meca Moreno com os debatedores: Maria alice amorim e Luis Berto. Apresentação performática: Allan Sales.   17:30h - Cultura Judaica e Literatura Pernambucana - Palestras de Jacques Ribemboim,Tânia Kauffmann e Germano Haiut   19:30h - Aula Magna com Marcos Accioly , apresentação de Neilton Limeira

Festival RioMar de Literatura Pernambucana - Dia 5 de maio

Programação dia 5 14h   - Literatura Infantil - Debate e contação de história, coordenação de: Antônio Nunes "Tonton" 16h -  Quarta às Quatro - Coordenação de : Geraldo Ferraz, Apresentação teatral: Lepê Correia e o Kandela Etu 17:30h - Poesia Performática - coordenação de:  Bernardete Bruto e Taciana Valença Apresentação de performances poéticas. 18:30h - O Livro do Futuro, palestrante: Antônio Campos 19:30h - O Romance Pernambucano, mesa redonda com mediação de: Adilson Jardim. Debatedores são: Raimundo Carrero; Juan Pablo Martin; Veldenides Cabral Dias, Sidney Rocha e Cícero Belmar. O Festival acontece no Teatro Eva Herz, Livraria Cultura. Entrada franca.

Festival RioMar de Literatura Pernambucana - dia 4

Programação dia 4 (terça-feira) 14h - Discurso de abertura : Waldênio Porto (presidente da Rede das Academias de Letras do NE ) Depoimentos : Alexandre Santos (presidente da UBE)   e Jacques Ribemboim (pres. Movimento em defesa do livro e do autor pernambucanos) 15:30h - Cangaço, Tema Brasileiro Para o Mundo - Palestra de: Frederico Pernambucano de Melo com os debatedores: Geraldo Ferraz, Tarcísio Rodrigues e Carlos Newton Júnior 17h - O Fantástico na Literatura Pernambucana - Mesa redonda com mediação de André de Sena e os debatedores são: Roberto Beltrão e Mirella Izidro . Apresentação da peça: A Velha e os Gatos , com Geninha Rosa Borges . 18:30h - O Conto Em Pernambuco - Mesa redonda com mediação de: Francisco Mesquita e os debatedores: Anna Maria César, Jacinto Santos e Felipe Aguiar.  Os autores estudados são: Gilvan Lemos , Milton Lins, Everaldo Moreira Veras,Perseu Lemos. 20h - História na Literatura Pernambucana Mediação: Claudio Pina

Três Sonetos Positivos, Joaquim Cardozo

Eu te direi de amor em  frase nova: Estátua na Ponte Maurício de Nassau . Verbo que em si conduz a singulares Emanações fatais de escura prova Que é força de ambições crepusculares Eu te direi da flor que se renova Em frondes de segredos seculares Surgindo da clausura de uma cova Em mutações tranqüilas e lunares Direi também de folhas, de aventuras Levadas velozmente nas alturas Dos ventos e das asas vencedoras: Mas de tanto dizer fique o silêncio Que é cinza de palavras e que vence O surto de inverdades tentadoras. II Por senda escura uma visão me leva... Em vez dos claros rumos da manhã Sigo um caminho, um chão feito de treva, De légua de colina e de rechã. Em vez do alvor das nuvens que me enleva Das nuvens de que a tarde é tecelã Olho o vulto da noite que se eleva Ouço o vento do mar na telha-vã Da noite preta que me estende os ubres De novo sorvo os meus sonhos insalubres E o leite sugo de imprecisas mágoas. Do mar que ao fim de tudo há de me

Crônica cantada: Chá de Panela - Aldir Blanc

Chá de Panela   Guinga e Aldir Blanc Hermeto foi na cozinha Pra pegar o instrumental : Do facão à colherinha tudo é coisa musical. Trouxe concha e escumadeira, ralador, colher de pau, Barril, tirrina, e peneira - tudo é coisa musical. Me convidou pra uma pinga, meu não pesou com dó, Piscou um olho só, disse que eu tiro a seringa, Que home que não bebe e nega mocotó, Acaba quenga em vez de guinga, se veste de filó Afrouxa o fiofó e o ferrão já nem respira: Encolhe feito um nó E vai ficar menó... Assoprou numa chaleira, bateu numa bacia. Jesus , ave Maria, era uma sinfonia! Secador e geladeira entraram no compasso, Dançou a farinheira, saleiro no pedaço e tudo era coisa musical, Funil mandando: ôi! fogão gritando: uau! Fez um chocalho de arroz e outro de feijão No talo do mamão cortou a fruta que já vi tocá mais doce, Irmão, direto ao coração. Assopro