Pular para o conteúdo principal

Trovinhas da Ilnea

Espreguicei o meu sonho
ouvindo o raiar do dia
roubei-lhe o verso e, bisonho,
fiz trovas de fantasia.
(Ilnéa, 2009)


Eu que ainda não sou eu...

"... e assim, antes que eu parta,
uma em muitas entre meus pares
não deixei de ser lagarta
mas fui voar pelos ares. "


Gratísima, Regina! Escute só o que me veio:
Plantei em jardins suspensos
minhas flores de papel,
cantando versos, intensos,
fiz do meu sonho... um cordel.


Travessuras... em duas opções.

01
Pela musa predileta...
o que é que ele não faz?
Dá logo uma de atleta
pra mostrar do que é capaz!
02
Pela musa predileta...
o que é que ele não faz?
Maratonista e poeta
faz o verso e corre atrás.



Qual a sua preferida
gostaria eu de saber
tem um tempinho, querida,
poderia me dizer?

Ah! Tulipas holandesas...
...as que vi assim, pertinho,
eram pequenas princesas
enfeitando meu caminho.

Comentários

  1. Quanta beleza,quanto carinho! Duas queridas. Belas poesias e lindas imagens!
    Elô

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di...

Vamos pensar? (18)

Será que às vezes o melhor não é se deixar molhar?  

Vamos Pensar? (10)