A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di
Dessa lista, só li A Menina Que Roubava Livros. Vou ler 1808 logo e coloco minhas impressões. Sobre O Filho Eterno, de Cristóvão Tezza, é um depoimento muito pungente e corajoso de um pai amargurado por ter um filho especial, mas que, com o passar do tempo... não vou contar mais. Mas recomendo a leitura!
ResponderExcluirTenho O Filho Eterno, autografado pelo autor qdo ele esteve por aqui a Feira do Livro. Ainda não o li, mas depois de fazè-lo estará à disposição da comunidade do LE. LI A MEnina que Devorava Livros, ôpa, essa é a Lucila. Li a que Roubava. OS outros ainda não tive oportunidade. Quero conhecer o Ewan. Nunca li nada dele, mas dizem que é bárbaro.
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