Na minha infância, todas as crianças tinham cadernos escolares com a mesma capa. Era o tempo da escola primária, a cidade era São Bento do Una,o livro adotado se chamava Nordeste, tinha gravuras de Percy Lau e essa poesia singela: Meu Doce Lar Imagem do Facebook Oh! meu querido Sempre florido Meu doce lar. É uma casinha Que está sozinha Junto do mar. Quando é bem cedo, Pelo arvoredo Que fica além, mansa desliza Suave brisa que vai e vem. O sol vem vindo Então sorrindo Corro ao pomar, E satisfeito Encho meu peito De puro ar. No quintalzinho Meu papaizinho Já está de pé, E mamãezinha Lá na cozinha Faz o café Disposta a mesa Oh! que beleza! Meditem só, Neste deleite Café com leite E pão-de-ló. É todo dia Ai que alegria No meu pomar, Oh como é belo O meu singelo Meu doce lar. Leia sobre o autor: Máximo de Moura Santos