Ben ssabia eu, mha senhor
Que, poys m'eu de vos partisse,
que nunc' aveeria sabor
De ren, poys vos eu non visse,
Porque vos ssode a melhor
Dona de que nunca oysse
[homem falar
Ca o vosso boo ssemelhar
[sey que par
Nunca lh'ome pod'achar
E poys que Deus assy quis
Que eu ss~~o tam alongado
Que vos, muy bem ssede ffis
Que nunca eu ssen cuydado
Em viverey,ca ia Paris
D'amor non foy tam coytado
[nem tristam
Nunca sopfrero tal affam
[ne [non] am
Quantos som nem seeram.
Que ffarey eu, poys que
[non vir
O muy bom parecer vosso?
Ca o mal que vos fey ferir
Aquel'e meu e non vosso
E por ende per rem partir
De vos muyt'amor non posso
Nem farey
Ante bem sey ca noirerey
Se non ey
Vos; que sempre y amey
Sugestão do blog:
Museu da Língua Portuguesa
Praça da Luz, Centro - São Paulo
Telefone: 11 3322 0080
Imperdível.
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