Era uma vez um homem muito sabido, mas infeliz nos negócios. Já estava ficando velho e continuava pobre como Jó. Pensou muito em melhorar sua vida e resolveu sair pelo mundo dizendo-se adivinhão. Dito e feito. arrumou uma trouxa com a roupa e largou-se.
Depois de muito andar, chegou ao palácio de um rei e pediu licença para dormir. Quando estava jantando, o rei lhe disse que o palácio estava cheio de ladrões astuciosos. Vai o homem e se oferece para descobrir tudo, ficando um mês naquela beleza. O rei aceitou.
No outro dia o homem passou do bom e do melhor e não descobriu coisa nenhuma. Na hora do jantar, quando o criado trazia o café, o adivinho exclamou, referindo-se ao dia que passara:
- Um está visto!
O criado ficou branco de medo, porque era justamente um dos larápios. No dia seguinte veio outro criado, ao anoitecer, e o adivinhão repetiu:
- O segundo está aqui!
O criado, também gatuno, empalideceu e atirou-se de joelhos, confessando tudo e dando o nome do terceiro cúmplice. Foram presos, e o rei ficou satisfeito com as habilidades do adivinho.
Dias depois roubaram a coroa do rei, e este prometeu uma riqueza a quem adivinhasse o ladrão.
O adivinho reuniu todos numa sala e cobriu um galo com uma toalha. Depois explicou que todos deviam passar a mão nas costas da ave. O ladrão seria denunciado pelo canto do galo.
O adivinho, cada vez que alguém ia meter o braço debaixo da toalha, fazia umas piruetas e dizia, alto:
Adivinha adivinhão,
A mão do ladrão!
Todos acabaram de fazer o serviço, e o adivinho mandou que mostrassem a palma da mão. Dois homens estavam com as mão limpas, e os demais, sujos de fuligem.
- Prendam estes dois que são ladrões da coroa!
Os homens foram presos e eram eles mesmos. A coroa foi achada. O adivinho explicou a manobra. O galo estava coberto de queimado de panela, emporcalhando a mão de quem lhe tocasse nas costas. Os dois ladrões não quiseram arriscar a sorte, e por isso fingiram apenas fazer o combinado, ficando com as mãos limpas.
O rei deu muito dinheiro ao adivinhão, e este voltou rico para sua terra.
Os homens foram presos e eram eles mesmos. A coroa foi achada. O adivinho explicou a manobra. O galo estava coberto de queimado de panela, emporcalhando a mão de quem lhe tocasse nas costas. Os dois ladrões não quiseram arriscar a sorte, e por isso fingiram apenas fazer o combinado, ficando com as mãos limpas.
O rei deu muito dinheiro ao adivinhão, e este voltou rico para sua terra.
Vários autores
Ed.:Global
Ano: 2006
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lINDO DEMAIS.
ResponderExcluirnO MEU 5º ANO TIVE NA PROVA ESTE TEXTO PARA COMENTAR.
hOJE COM63 ANOS IMAGINO O QUE SERIA DOS ALUNOS DA ESCOLA PÚBLICA SE FICASSEM FRENTE A FRENTE COM ESTE TEXTO
Caro desconhecido, na época em que postei algumas jovens disseram conhecer o texto que inicialmente deixei sem o final e perguntava como o ele sabia quem era o ladrão. Muito tempo depois é que coloquei o texto completo.
ExcluirAgradeço a visita ao blog. Abraço.
Queria um outro final para esse conto
ResponderExcluirSério? Tive uma ideia: reescreva com seu final, envie e eu publico. desde que vc se identifique. O blog agradece a visita.
ExcluirA prova estava muito facil
ResponderExcluirEstava mesmo. Obrigada pela visita.
ExcluirHistoria muito linda a muito tempo que não via essa historia parabéns
ResponderExcluirBom dia Natanael, volte sempre.
ResponderExcluirVerdade Natanael uma historia linda eu amei nunca tinha ouvido essa obrigada por compartilha
ResponderExcluireu queria ver as respostas
ResponderExcluirCaro jovem, sugiro que releia o texto. A explicação está lá a partir de: "... o adivinho explicou a manobra... " volte lá por favor. Sei que consegue. Abraço.
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