João Cabral de Melo Neto, era como o também magro e nordestino Graciliano Ramos: gostava e exercitava a concisão. Como o alagoano que recomendava se escrevesse como as lavadeiras, que batem, tiram sabão, batem novamente até que só ficasse o essencial. J.C.M. Neto não gostava do excesso de palavras e da dramaticidade dos parnasianos. Assim conhecido, João Cabral surpreende tendo feito estatística de seus versos como mostrado abaixo. São 13.548 versos em 16 livros, veja ao lado.
Esta anotação faz parte de uma série de papeis, manuscritos e livros que foram leiloados no Rio de Janeiro em 1999. Naquela época nenhuma instituição interessou-se em arrematar o material completo, de modo que tudo ficou disperso entre vários colecionadores individuais.
(Fonte: Revista Piaui- abril de 2012)
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