A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di
Parabéns!
ResponderExcluirParabéns menina, você merece muito mais! Um beijo, um abraço apertado e preciso dizer: Estou muito feliz de ver que tanta gente reconhece o seu esforço. Ladyce
ResponderExcluirÊÊÊÊ Parabéns, Regininha!
ResponderExcluirObrigada a todos. isso me obriga a melhorar e eu gosto!! beijos
ResponderExcluirRê, parabéns. Eu quei o nascimento do blog, assim quase com medo de nascer, vejo isso como uma vitóira. Sua e dos internautas que sempre encontram bom conteúdo. Bj. Ednice.
ResponderExcluirEeeeeeeeeeeeeeedddd!!! que bom reencontrá-la! ganhei a tarde. beijo.
ResponderExcluirRegina,
ResponderExcluirParabéns por este trabalho essencial de amor à literatura.
Avante, sempre!
Beijos.
Oi Ligia, obrigada. Vc sempre me apoiou e eu não esquço disso. abraço
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