Pular para o conteúdo principal

Melhores livros do mês de Maio 2010

Escolhidos os melhores livros lidos no mês de maio, na comunidade Livro Errante:


01- Amor nos Tempos do Cólera,Gabriel García Márquez

02 -Castelo de Vidro,Jeanette Walls
03 -Colecionador de Sombras,(O)João B Melo
04 -Eu, Malika Oufkir, prisioneira do rei, de Malika Oufkir e Michèle Fitoussi
05 -Homens Que Não Amavam as Mulheres,(Os) Stieg Larsson
06 -Infiel, Miriam Goldemberg
07 -Luanda Beira Bahia
08 -Pai e Filho Filho e Pai - Moacyr Scliar
09 -Pavilhão de Mulheres – Pearl S Buck
10 -Retrato de Dorian Gray(O) , Oscar Wilde
11 -Solidão dos Números Primos(A) Paolo Giordano
12-Tigre Branco (O)
13 -Tuareg, Alberto Vázquez-Figueroa



E você? leu  algum livro muito  bom  no mês de maio? conta pra gente vai!

A Corrida Para o Abismo - Dominique Fernandez - agradecemos a indicação de Dalla.
Quero Mesmo Ser Mãe? - Renata Freitas,Valéria Forner e Maristela Tesseroli - agradecemos a indicação  de Roberta M.A

Comentários

  1. Boa Seleção!!!

    Indicaria tbm: A Corrida para o Abismo - Dominique Fernandez

    Já sou seguidora, se puderes seguir meu blog tbm, que também é sobre literatura, mas novinho em folha, por isso precisa de muitas novidades ainda! (gostei da coluna "Leituras de 2010")!

    ResponderExcluir
  2. Boa noite Dalla, obrigada pelas visita e sugestão. vou acrescentar o livro. claro, vou lá no seiu blog, aguarda aí um instantinho só...
    abraço.
    Regina

    ResponderExcluir
  3. Indico o livro "Quero mesmo ser mãe?" que traz uma reflexão sobre o assunto embasada em entrevistas com especialistas da área. Se é preciso pensar bastante sobre o que, de fato, você quer – com todas as implicações de sua decisão –, nada como estar bem informada e conhecer a experiência de quem também passou por esse momento tão importante.
    Excelente!!!

    Roberta M.A.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di

Mãe É Quem Fica, Bruna Estrela

           Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.      Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.      Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.      Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.      É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.      Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora.      Quando as certezas se desfazem. Mãe

Aprenda a Chamar a Polícia, Luis Fernando Veríssimo

          Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.                   Como minha casa era muito segura, com  grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali,espiando tranquilamente. Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram- me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa.            Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma: - Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guard