Pular para o conteúdo principal

O Que Estamos Lendo?



Na Comunidade Livro Errante, no Orkut estão circulando, por empréstimo, livros de diversos autores gêneros e estilos. Formando grupos organizados a Com. L.E oportuniza a leitura de livros por preço muito inferior ao do mercado uma vez que o participante paga apenas a postagem da devolução do livro. Na L.E frequentemente conhecemos novos autores e livros. No entanto o que mais cativa é o envolvimento criado entre os integrantes.
Abaixo alguns dos títulos que estão circulando entre os leitores. Esse número não corresponde nem à quinta parte da totalidade e semanalmente outros títulos são introduzidos.
Satiricon – Caio Petrônio
A Casa dos Budas Ditosos - João Ubaldo Ribeiro
Trópico de câncer - Henri Miller
O amante de Lady Chatterley - D. H. Lawrence
Pequenos Pássaros: Histórias Eróticas - Anäis Nïn
A cidade do sol – Khaled Hosseini
Queijo – Willem Elsschot
O Sol dos Scorta – Laurent Gaudé
Antes de Morrer – Jenny Downham
O Rei Pasmado e a rainha nua – Gonzalo Torrente Balester
Bom dia Camaradas, Ondjaki
Coração em Cinzas - Adeline Yen Mah
O Calor das coisas - Nelida Piñon
O beijo da Mulher aranha – Manuel Puig
Memórias de um sargento de milícias - Manuel Antônio de Almeida
A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada –García Márquez
Sobre heróis e tumbas – Ernesto Sábato
Cândido ou otimismo – François Marie A Volteire
A doçura do mundo – Thiry Umrigar
A Louca da casa – Rosa Montero
Intermitências da morte –José S
aramago
As noites e os dias - Ronaldo Correia de Brito
Histórias agrestes - Graciliano Ramos
Leite Derramado - Chico Buarque
Ciclo das águas - Moacyr Scliar
O emblema da amizade – Jacques bonnet
Pai e filho filho e pai – Moacyr Scliar
O perfume - Patrick Süsking
A viagem de Theo - Catherine Clement
This perfect day- Ira Levin
A doce canção de Caetana – Nelida piñon
Pedra Bonita – José Lins do Rego
As vinhas da Ira – John SteinbeckA sombra do vento – Luis Zafón
A casa verde - Vargas Llosa
Pantaleón e as visitadoras – Mário Vargas Llosa
Vento forte – Miguel Angel Astúrias
Cem anos de solidão – GGMárquez

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di

Mãe É Quem Fica, Bruna Estrela

           Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.      Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.      Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.      Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.      É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.      Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora.      Quando as certezas se desfazem. Mãe

Aprenda a Chamar a Polícia, Luis Fernando Veríssimo

          Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.                   Como minha casa era muito segura, com  grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali,espiando tranquilamente. Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram- me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa.            Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma: - Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guard