P. Qual é a importância de festivais como este e da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) para o escritor e para o leitor? E qual é a contribuição destes eventos para a literatura?
Todo evento deste tipo, seja uma feira pequena, seja uma Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), seja uma Jornada de Passo Fundo (RS), que é gigantesca, ou um festival do interior, eu acho da maior importância para a literatura e para o escritor, porque ele coloca o escritor em contato com o público e, em geral, com os leitores dele. É o momento em que o leitor encontra o seu escritor. Porque nós escrevemos fechados, não sabemos para quem vai. Mesmo quando vai para a livraria, não sabemos quem compra. O festival é o momento de você ficar cara a cara com o leitor. Em segundo lugar, são eventos que durante dias e dias chamam a atenção para o livro e para a literatura. É uma forma de seduzir, conquistar, mostrar que a literatura brasileira está aí, que os livros estão aí, que o livro é uma coisa importante na vida, que o livro tem que ser desmistificado. Acho fundamental este tipo de evento.
P. Como o senhor vê a literatura brasileira hoje? Há bons novos autores?
Depois de um período de transição e de uma certa estagnação, a literatura brasileira está voltando com muita força. Tem uma série de autores bons e pessoas inquietas. Desde Marçal Aquino até João Paulo Cuenca, Ivana Arruda Leite, Marcelino Freire, Simone Campos, Antonio Prata pessoas que estão tentando fazer uma literatura nova, moderna e atual.
P. O festival é uma maneira de incentivo à leitura?
O festival é uma das boas coisas que pode acontecer para incentivar a leitura, é fundamental. Porque agita, põe na mídia, põe a pessoa em contato com os livros. É importantíssimo.
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