Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2018

Brincadeira de Facebook: eu só li 6 livros?

     Encontrei na rede social, o desafio trazido pela revista Bula. A matéria diz que dos 100 livros indicados abaixo muita gente leu no máximo 6.  Vou dizer em azul o que já li , em verde o que só conheço pelo cinema e em vermelho o que não quero ler.     1 — Orgulho e Preconceito (1813), Jane Austen 2 — O Senhor dos Anéis (1954), J. R. R. Tolkien 3 — Jane Eyre (1847), Charlotte Brontë 4 — Harry Potter e a Pedra Filosofal (1997), J. K. Rowling 5 — O Sol é Para Todos (1960), Harper Lee 6 — Bíblia Sagrada 7 — O Morro dos Ventos Uivantes (1847), Emily Brontë 8 — 1984 (1949), George Orwell 9 — Kit Fronteiras do Universo, Philip Pullman (1995-2000) 10 — Grandes Esperanças (1861), Charles Dickens 11 — Mulherzinhas (1869), Louisa May Alcott 12 — Tess dos D’Urbervilles (1892), Thomas Hardy 13 — Ardil-22 (1961), Joseph Heller 14 — A Peste (1947), Albert Camus 15 — Rebecca: a Mulher Inesquecível (1938), Daphne du Maurier 16 — O Hobbit (1937), J. R. R. To

Canção de Outono, Cecília Meireles

Perdoa-me, folha seca, não posso cuidar de ti. Vim para amar neste mundo, e até do amor me perdi. De que serviu tecer flores pelas areias do chão, se havia gente dormindo sobre o próprio coração? E não pude levantá-la! Choro pelo que não fiz. E pela minha fraqueza é que sou triste e infeliz. Perdoa-me, folha seca! Meus olhos sem força estão velando e rogando àqueles que não se levantarão… Tu és a folha de outono voante pelo jardim. Deixo-te a minha saudade – a melhor parte de mim. Certa de que tudo é vão. Que tudo é menos que o vento, menos que as folhas do chão… Poesias completas vol.2 Fonte: blog dos poetas. Imagem: Regina Porto 

Fábula da Cidade Mascarada, Ronaldo Wrobel

Era um lugar onde todos andavam mascarados. Ninguém podia mostrar o rosto naquela cidade, Sempre tinha sido assim e sempre seria assim. Regras são regras. Quem as violasse morreria apedrejado. Até que um dia aconteceu.      Um homem parou no meio da rua e tirou a máscara. Escândalo na cidade: aquilo nunca havia acontecido! Faltaram pedras para atirar no homem, que fugiu da multidão enfurecida. Qual fim levou? Uns disseram que tinha morrido; outros, que tinha escapado. Com ou sem vida, o homem desmascarado sumiu e a paz voltou à cidade.      Mas nada seria como antes. No princípio, o gesto do homem desmascarado serviu par assustar criancinhas até uma delas perguntar por que todos tinham de usar máscaras na cidade. Ninguém conseguiu responder.      Um dia, um grupo de pessoas decidiu se reunir para discutir ouso das máscaras na cidade. Havia um único consenso no grupo: a admiração pelo homem desmascarado. Foi então que decidiram honrar seu exemplo. Desafiando dogmas