Entre tantas ruas
Que passam no mundo
A Rua do Olhar,
Em Paris, me toca.
Imagino um olho
Calmo, solitário,
A fitar os homens que voltam cansados.
Olhar de perdão
Para os desvarios,
De lento conselho
E cumplicidade.
Rua do Olhar:
As casas não contam,
Nem contam as pedras,
Inertes no chão.
Só conta esse olho
Triste, na tarde, percorrendo o corpo,
Devassando a roupa...
Que passam no mundo
A Rua do Olhar,
Em Paris, me toca.
Imagino um olho
Calmo, solitário,
A fitar os homens que voltam cansados.
Olhar de perdão
Para os desvarios,
De lento conselho
E cumplicidade.
Rua do Olhar:
As casas não contam,
Nem contam as pedras,
Inertes no chão.
Só conta esse olho
Triste, na tarde, percorrendo o corpo,
Devassando a roupa...
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