Sei um saco de cantigas, Ainda mais um guardanapo. Quem quer vir ao desafio, Venha, que eu desato o saco Cantigas ao desafio, Comigo ninguém as cante. Tenho quem mas ensine; O meu amor é estudante O meu amor e o teu, Andam ambos na ribeira. O meu, anda à erva cidra, O teu, à erva-cidreira. Não olhes para mim, não olhes, Que eu não sou o teu amor. Eu não sou como a figueira, Que dá fruto sem dar flor. Aqui estou à tua porta. Como um feixe de lenha! A espera da resposta, Que da tua boca me venha. MaIo haja o grão-de-bico, E mais o feijão guisado. MaIo hajam esses olhos, Que tanto são do meu agrado! Tenho na minha janela Tulipas até ao chão. Quando te vejo falar com outra, São facadas que me dão. Não me namora teu ouro, Nem os brincos das orelhas. Namoram-me esses teus olhos, Por baixo das sobrancelhas. Lá te mandei um raminho De cravos e cravelinas, Por não te poder mandar Dos meus olhos as meninas Tenho dentro do meu peito Um ramo de violetas O dia que te não vejo, De roxas, tornam-se p...