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10 Livros Mais Vendidos na Flip 2024

 João do Rio:  o autor mais vendido na última Flip. O livro Alma Encantadora das Ruas, que reune crônicas escritas ente 1904 e 1907 e editado em 1908, oferecido por duas editoras diferentes foi o livro mais vendido da Feira Literária de Parati. Bateu curiosidade? Bateu. Eu nunca li João do Rio.

Nas crônicas o autor percorre as ruas do Rio de Janeiro para reter a "cosmópolis num caleidoscópio". A cidade vivia um processo de transformação acelerada, passando de corte modorrenta a ambiciosa capital federal. Ela será o palco das perambulações de João do Rio, o dândi para quem o hábito de flanar definia um modo de ser e um estilo de vida. João do Rio saturava seus textos de reminiscências decadentistas, mas o olhar que fixava no presente era o de um observador que se abria para os tempos modernos. (Amazon)






Os outros livros mais vendidos foram:


A Mais Recôndita Memória dos Homens, Mohamed Mbougar Sarr (Senegal)
Quero Estar Acordado Quando Morrer, Atef Abu Saif (Jibalia, Faixa de Gaza)
Descolonizando Afetos, Geni Nuñez (Minas Gerais)
Felizes por Enquanto, Geni Nuñez ( Minas Gerais)
Canção do Amor, Txai Surui ( Rondônia)
Lutas e Metamorfoses de Uma Mulher, Édouard Louis (França)
O Avesso da Pele, Jeferson Tenório (Rio de Janeiro)
Monique se Liberta, Édouard Louis ( França)


Fiquei muito interessada em ler o livro de Atef Abu Saif, o ministro da Cultura da Palestina, (51anos) porque culturas diferentes me são atraentes. 

Além de escritor, Atef Abu Saif é ministro da Cultura da Autoridade Nacional Palestina. Mora em Ramallah, na Cisjordânia, e estava em Gaza cumprindo uma agenda de trabalho quando grupos da resistência armada palestina realizaram uma série de ataquesao território israelense, prontamente respondidos por Israel com todo seu poderio militar. Encurralado na estreita faixa territorial sob intenso bombardeio junto com seu filho, parentes e outros 2,3 milhões de compatriotas, Atef começou a escrever -e escreveu todos os dias até que conseguiu sair de Gaza, quase três meses depois. Quero estar acordado quando morrer é resultado desse diário do genocídio, publicado simultaneamente por editoras de dez países.

( Amazon)


O jovem autor francês Édouard Louis (31 anos) também me deixou curiosa... 

Édouard Louis tornou-se um fenômeno literário com a publicação de O fim de Eddy, História da violência, entre outros livros. Em sua obra, inscrita em uma tradição que remonta a Annie Ernaux e Didier Eribon, a homossexualidade e as injustiças de classe são retratadas por meio de uma escrita afiada, marcada por altas doses de crítica social e política. Lutas e metamorfoses de uma mulher é uma continuação de seu ambicioso projeto autobiográfico, no qual o autor conta a história de libertação da mãe, "que lutava pelo direito de ser mulher contra a não existência que lhe impunham". Através de uma foto, traçando a arqueologia de sua mãe, ele descobre uma mulher que sobreviveu àquilo que deveria tê-la destroçado.  (Amazon)




Pensando bem, por só ter lido Jeferson Tenório, acho que me interessei por todos.

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