Talvez não seja tão bom
Ser poeta nessa vida;
Talvez seja até sofrida
A vida com esse dom.
Afirmo isso em bom som:
Alegria nos renega!
É que o poeta se entrega,
Sente a dor de todo mundo...
Tem sempre um choro profundo
Que no sei peito se apega.
Saudade é sempre pior
No coração do poeta!
Alegria é nossa meta,
Mas a tristeza é maior!
Eu sinto a dor do menor
Abandonado e sem trilho,
Sinto a dor do andarilho,
Sinto do velho a idade,
Eu sinto até da saudade,
Da mãe que perdeu o filho...
Eu sinto a dor de quem ama,
Mas não pode ser amado.
Eu sofro multiplicado
Quando a paixão não me inflama.
Eu sinto o queimar da chama
De quem sente solidão.
Sinto a fome de um irmão
Que a muito tempo não come,
Eu sinto a praga da fome
Que atrapalha meu sertão.
O poeta nasce feito
Com seu destino traçado.
Já nasce predestinado
A sentir dor no seu peito...
Deus nos criou desse jeito:
Uma raça diferente.
Sinto a dor de toda gente
Que não tem sonho nem meta...
Sinto até como poeta
A dor que um poeta sente...
Poeta no dia-a-dia,
Tem sentimento apurado,
Só que não sofre calado,
Descarrega em poesia!
Tenta encontrar alegria
Mas só tristeza lhe afeta...
Possui a vida inquieta
Mas mesmo assim é valente,
Pois, com toda a dor que sente,
Não deixa de ser poeta.
Apesar de toda a dor,
Caso outra vez nascesse
E Jesus me concedesse
Escolher o meu labor,
Minha escolha, sem temor
Não era ser diferente.
Mesmo coéssa dor pungente
Que se instala no meu peito,
Eu queria satisfeito,
Ser poeta novamente.
E se eu nascesse de novo
E Deus me desse um Menu
Onde eu visse o mundo inteiro,
Cada conto a olho Nu.
E mandasse eu escolher
Onde eu queria nascer,
Com certeza ia dizer:
De novo no PAJEÚ.
Ser poeta nessa vida;
Talvez seja até sofrida
A vida com esse dom.
Afirmo isso em bom som:
Alegria nos renega!
É que o poeta se entrega,
Sente a dor de todo mundo...
Tem sempre um choro profundo
Que no sei peito se apega.
Saudade é sempre pior
No coração do poeta!
Alegria é nossa meta,
Mas a tristeza é maior!
Eu sinto a dor do menor
Abandonado e sem trilho,
Sinto a dor do andarilho,
Sinto do velho a idade,
Eu sinto até da saudade,
Da mãe que perdeu o filho...
Eu sinto a dor de quem ama,
Mas não pode ser amado.
Eu sofro multiplicado
Quando a paixão não me inflama.
Eu sinto o queimar da chama
De quem sente solidão.
Sinto a fome de um irmão
Que a muito tempo não come,
Eu sinto a praga da fome
Que atrapalha meu sertão.
O poeta nasce feito
Com seu destino traçado.
Já nasce predestinado
A sentir dor no seu peito...
Deus nos criou desse jeito:
Uma raça diferente.
Sinto a dor de toda gente
Que não tem sonho nem meta...
Sinto até como poeta
A dor que um poeta sente...
Poeta no dia-a-dia,
Tem sentimento apurado,
Só que não sofre calado,
Descarrega em poesia!
Tenta encontrar alegria
Mas só tristeza lhe afeta...
Possui a vida inquieta
Mas mesmo assim é valente,
Pois, com toda a dor que sente,
Não deixa de ser poeta.
Apesar de toda a dor,
Caso outra vez nascesse
E Jesus me concedesse
Escolher o meu labor,
Minha escolha, sem temor
Não era ser diferente.
Mesmo coéssa dor pungente
Que se instala no meu peito,
Eu queria satisfeito,
Ser poeta novamente.
E se eu nascesse de novo
E Deus me desse um Menu
Onde eu visse o mundo inteiro,
Cada conto a olho Nu.
E mandasse eu escolher
Onde eu queria nascer,
Com certeza ia dizer:
De novo no PAJEÚ.
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