Sequiosas agitam-se as pessoas
em quefazeres de sua via insana.
Não têm sossego, já ninguém se irmana
em lograr para outrem coisas boas.
Repetem ladainhas, cantam loas
à lei do argento, que a tudo dana.
A corrida à riqueza o ar profana
e aos ímpios lhes dão falsas coroas.
Reinados de ilusão... quedas fatais
ao longo de árduas e dementes lidas
do querer ter a mais e sempre a mais.
Depois, as existências exauridas
no perdulário tempo, tão falaz
sem memória deixar de suas vidas.
In: Maia, Luciano, Os Longes, Academia Cearense de Letras, Fortaleza, 2017, pág. 21
Nota: O autor me presenteou com seus livros e autorizou publicação no blog.
Blog do autor: Memória das Águas
em quefazeres de sua via insana.
Não têm sossego, já ninguém se irmana
em lograr para outrem coisas boas.
Repetem ladainhas, cantam loas
à lei do argento, que a tudo dana.
A corrida à riqueza o ar profana
e aos ímpios lhes dão falsas coroas.
Reinados de ilusão... quedas fatais
ao longo de árduas e dementes lidas
do querer ter a mais e sempre a mais.
Depois, as existências exauridas
no perdulário tempo, tão falaz
sem memória deixar de suas vidas.
In: Maia, Luciano, Os Longes, Academia Cearense de Letras, Fortaleza, 2017, pág. 21
Nota: O autor me presenteou com seus livros e autorizou publicação no blog.
Blog do autor: Memória das Águas
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