Quando os jornais brasileiros, por influência americana,começaram a trazer seus suplementos juvenis os heróis foram definitivamente incorporados à nossa cultura. Em 1939 fo lançada a revista Gibi, que trazia os heróis. Com o tempo a palavra Gibi, passou a ser sinônimo de revista em quadrinhos.
Por resistência dos editores, as novas revista em quadrinhos (novos gibis) tinham grande dificuldade em apresentar personagens próprios, brasileiros. Alguns desenhistas chegaram a fazer, sem receber o devido crédito, capas das revista Pato Donald.
Duas grandes mudanças, para melhor, só vieram acontecer muitos anos depois. A primeira em 1952 quando a Editora Abril mudou as dimensões das revista do gênero. Os gibis ficaram menores que os editados nos USA. Tornou-se, então, o padrão brasileiro, este que conhecemos hoje nos revistas de Chico Bento, por exemplo.
Ainda nos anos 50 o desenhista Gutemberg Monteiro foi trabalhar ilustrando os quadrinhos de Tom e Jerry nos USA; Os quadrinhos passavam por muitas críticas mesmo nos Estados Unidos, por isso uma empresa brasileira foi contratada para desenhando matéria cultural, tentar mostrar o potencial educacional que poderia haver nas HQ. Na ocasião foram feitas adaptações de obras literárias, publicadas na revista Edição Maravilha.
Outros gêneros e autores foram lançados. Todos sem vida própria. Milton Ribeiro fez O Cangaceiro, inspirado no filme de mesmo nome. A revista Jerônimo, o herói do sertão com desenhos de Edmundo Rodrigues, foi baseada numa novela (1957) de rádio.
Além do gênero cangaceiro/faroeste houve o gênero erótico.
Este, já nos anos 60, tinha em Carlos Zéfiro seu principal representante. Suas chamadas cartilhas, eram conhecidas de todos os adolescentes e jovens da época.
(continua)
Leia também:
http://livroerrante.blogspot.com/2011/01/dia-nacional-dos-quadrinhos-30-de_1932.html (4)
http://livroerrante.blogspot.com/2011/01/dia-nacional-dos-quadrinhos-30-de_30.html (2)
http://livroerrante.blogspot.com/2011/01/dia-nacional-dos-quadrinhos-30-de.html (1)
Edição de 1950- herói: Capitão Marvel |
Duas grandes mudanças, para melhor, só vieram acontecer muitos anos depois. A primeira em 1952 quando a Editora Abril mudou as dimensões das revista do gênero. Os gibis ficaram menores que os editados nos USA. Tornou-se, então, o padrão brasileiro, este que conhecemos hoje nos revistas de Chico Bento, por exemplo.
Ainda nos anos 50 o desenhista Gutemberg Monteiro foi trabalhar ilustrando os quadrinhos de Tom e Jerry nos USA; Os quadrinhos passavam por muitas críticas mesmo nos Estados Unidos, por isso uma empresa brasileira foi contratada para desenhando matéria cultural, tentar mostrar o potencial educacional que poderia haver nas HQ. Na ocasião foram feitas adaptações de obras literárias, publicadas na revista Edição Maravilha.
Outros gêneros e autores foram lançados. Todos sem vida própria. Milton Ribeiro fez O Cangaceiro, inspirado no filme de mesmo nome. A revista Jerônimo, o herói do sertão com desenhos de Edmundo Rodrigues, foi baseada numa novela (1957) de rádio.
Além do gênero cangaceiro/faroeste houve o gênero erótico.
Este, já nos anos 60, tinha em Carlos Zéfiro seu principal representante. Suas chamadas cartilhas, eram conhecidas de todos os adolescentes e jovens da época.
(continua)
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http://livroerrante.blogspot.com/2011/01/dia-nacional-dos-quadrinhos-30-de_1932.html (4)
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