Da carta de Caminha até a criação do primeiro correio brasileiro passaram-se 173 anos. Em 1673, era criado o "Correio-mor das cartas do mar", que não resolveu o problema de ligação postal entre Brasil e Portugal já existente e preocupante. Os dois países não mantinham um serviço organizado e eficiente, tendo que recorrer às nações vizinhas.
Em 25 de janeiro de 1663, foi criado o Correio-Mor no Brasil, nome dado à função de carteiro naqueles tempos. Luiz Gomes da Matta Neto, que já atuava como Correio-Mor em Portugal, assumiu o posto no Brasil e se tornou o responsável pela troca de correspondências da Corte.
As outras pessoas que quisessem enviar correspondências, tinham de utilizar os serviços de mensageiros, viajantes (como tropeiros ou bandeirantes), ou de escravos. Só a partir do ano de 1835, a Empresa de Correios deu início à entrega de correspondências em domicílios. E em 1852, o telégrafo foi introduzido no Brasil.
A primeira agência postal é criada no mesmo ano na cidade de Campos, no Rio, e o serviço de caixas postais passa a ser instituído em 1801.
Em 1844, é criado o serviço de entrega de correspondências a domicílio e 83 anos depois, em 1927, inicia-se o transporte de correspondência via aérea entre América do Sul e Europa.
Três anos mais tarde, o então presidente da república, Getúlio Vargas, instituiu o Departamento de Correios e Télegrafos (DCT), que originaria a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), criada em 20 de março de 1969 e responsável pela prestação de serviços postais, recebendo e despachando para todo Brasil.
Nós da comunidade Livroerrante que dependemos desses simpáticos profissionais nem sabíamos que os carteiros percorrem diariamente 397 mil quilômetros. O que corresponde a quase 10 voltas em torno da Terra para entregar, por ano, 8,3 bilhões de encomendas.
O país possui 56.200 carteiros, sendo que 5.738 são mulheres.
(fontes: IBGE/Correios)
Regina, como tu escreve bem!
ResponderExcluirAh! Carteiro, entre outras coisas, é um cara muito paciente, por que tem tanta gente estressada que trata mal esses profissionais! Que andam leguas de distancia, só pra entregar uma carta, encomenda, etc. Eles são uma parte da ligação que a saudade se comprime quando duas pessoas distante no ambiente terrestre se possam tocar, por alguns minutos...
Gostei daqui, futuramente vou criar um blog, e te adicionarei!
Abração
Boa noite João.
ResponderExcluirTenho o maior carinho por estes profissionais. Tive sorte de só me deparar com carteiros gentis.
Que bom que quer abrir um blog.
Voltte aqui quando quiser, e, não se acanhe de deixar comentário. Qualquer que seja eu publico.
abraço,
Regina