Pular para o conteúdo principal

Zazie no Metrô de Raymond Queneau,uma surpresa agradável

Zazie No Metrô, Raymond Queneau é um romance que narra as andanças de uma adolescente desbocada,Zazie, por Paris. Vinda do interior,  chega à capital para passar alguns dias, sob os cuidados do tio Gabriel, com duas obsessões na cabeça - andar de metrô e usar uma calça jeans pela primeira vez. Mas uma greve dos transportes coletivos impede a menina de fazer seu passeio subterrâneo e, para ganhar a sonhada calça jeans, ela se vê às voltas com um sujeito que não sabemos se é um tarado ou um policial. A menina passeia pela Paris dos anos 50 na companhia de amigos de seu tio - um taxista, um sapateiro, um dono de bar, uma garçonete e um papagaio, que passam o dia enchendo a cara e jogando conversa fora. O autor fez uma história simples, cativante, divertida e claramente influenciado pela literatura brasileira. É um  roteiro  de filme em potencial.  Primeira edição em  francês lançada em 1959 . Recomendo o livro.

O Livro de Raymond Queneau - o filme (1960)
Título no Brasil: Zazie no Metrô (Zazie dans le métro)
País de Origem: França / Itália
Direção: Louis Malle

Elenco

Catherine Demongeot .... Zazie
Philippe Noiret .... Tio Gabriel
Hubert Deschamps .... Turando
 Odette Piquet .... Mâe de Zazie
Antoine Roblot .... Charles

Comentários

  1. O comentário construído de forma a nos tornar curiosos me connvenceu.Tenho de ler...Se gostar , vou indicar, aliás fazer campnha no Clube para lermos.
    Bjs.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di...

Vamos pensar? (18)

Será que às vezes o melhor não é se deixar molhar?  

Até Breve!!

  Volto no dia 10/1