Pular para o conteúdo principal

Parabéns L.E

A comunidade Livro errante fechou o ano de 2008 com saldo positivo de muitos livros circulando livremente e em grupos fechados. Comemoramos 2 anos de existência, fazendo doações mensais de livros infantis para uma escola pública da cidade de Poços de Caldas em Minas Gerais. O que inicialmente seria apenas uma contribuição, acabou por se tornar um vínculo de amizade entre as professoras Cláudia e Lívia e o grupo doador. O Chá de Letrinhas como batizamos o movimento, foi extremamente prazeroso, acredito que muito mais para nós que para as crianças. A felicidade estampada naqueles olhinhos ávidos e curiosos foi por demais gratificante. Poços de Caldas ficou em nossos corações.
Depois de pequeno recesso, reiniciamos com algumas mudanças que ainda estão passando por ajustes. A comunidade cresceu em qualidade. Temos 110 títulos em oferta livre; 4 novos grupos fechados em andamento, 2 grupos novos em formação e quase a totalidade dos novatos está integrada.
Continuamos nosso trabalho de formação da biblioteca da escola pública da cidade de Umbuzeiro-PE projeto semelhante ao de Minas Gerais.
Em breve a comunidade completará 3 anos e só temos o que comemorar. Parabéns para nós todos!

Comentários

  1. Mas não é mesmo, Regina, já vamos fazer 3 anos juntos! Muitas amizades, muitas leituras. Alguns encontros em pessoa. Conhecidos virtuais que passaram a amigos. Amigos que têm interesses semelhantes e algumas paixões em comum. E ainda por cima, estamos fazendo um pouquinho para incentivar crianças a lerem. Que beleza!

    Ladyce

    ResponderExcluir
  2. Regina, como hja fiz contacto antes ,
    sobre a escola na Paraiba, o material doado ira direto para a escola ou mandaremos para o Livro Errante?
    bjs
    responda nomeu blog, por favor...
    http://abrkdbra-coisasdavida.blogspot.com
    bjs

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di...

Mãe É Quem Fica, Bruna Estrela

           Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.      Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.      Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.      Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.      É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.      Mãe é quem fica...

O Mendigo do Viaduto do Chá, Regina Ruth Rincon Caires

     A moeda corrente era o cruzeiro. A passagem de ônibus custava sessenta centavos. O ano era 1974.       Eu trabalhava no centro da cidade, em um banco que ficava na Rua Boa Vista. Morava longe, quase ao final da Avenida Interlagos, e usava diariamente o transporte coletivo. Meu trabalho, no departamento de estatística, resumia-se a somar os números datilografados em planilhas e mais planilhas fornecidas pelas agências do banco. Somas que deveriam ser checadas, e que eram efetuadas nas antigas calculadoras elétricas com suas infernais bobinas, conferidas e grampeadas nas respectivas planilhas. Não fosse o café para espantar o sono durante as diárias e rotineiras oito horas de trabalho, nenhuma soma teria sido confirmada.