Mario Vargas Llosa
Arequipa (Peru) 1936 - Lima (Peru) 2025
Premio Nobel de Literatura de 2010.
Escritor, jornalista, professor, ensaista, foi um dos mais importantes escritores da América Latina e, para alguns críticos, o que teve maior impacto internacional e audiência mundial.
Obras:
Os Chefes (1959)
Batismo de Fogo (BR) / A Cidade e os Cães(PT) ("La ciudad y los perros") (1963)
A Casa Verde(1966) (Prêmio Rómulo Gallegos)
Os Filhotes (1967)
Conversa na catedral (Brasil) / Conversa n'A Catedral (Portugal) (1969)
Pantaleão e as visitadoras (1973)
Tia Júlia e o Escrevinhador (BR) / A Tia Júlia e o Escrevedo (PT) (1977)
a Guerra do Fim do Mundo (1981)
Historia de Mayta (1984)
Quem matou Palomino Molero? (1986)
O falador (1987)
Elogio da madrasta (1988)
Lituma nos Andes (1993). Prêmio Planeta
Os cadernos de Dom Rigoberto (1997
A Festa do Bode(BR) /A Festa do Chibo (PT) (2000)
O paraíso na outra esquina (2003)
Travessuras da Manina Má (2006)
O Sonho do Celta (2010)
O herói discreto (2013)
Cinco Esquinas (2016)
Tempos Ásperos (2019)
Meus livros prediletos são:
A Festa do Bode - Com uma pesquisa histórica rigorosa e uma preocupação flaubertiana pelos detalhes, ele recria uma República Dominicana de meados do século XX para recontar a história do general Rafael Leonidas Trujillo Molina - o "Bode" - e a implacável ditadura que implantou no país durante seus 31 anos de governo.
Ao entrelaçar três histórias - a volta de Urania a Santo Domingo, após 35 anos, para visitar o pai doente; o círculo mais próximo a Trujillo, com suas intrigas e execuções; e um grupo de insurgentes que prepara um atentado ao ditador -, Vargas Llosa relata o fim de uma era e discute a natureza insaciável dos regimes totalitários.
"Um retrato implacável do poder absoluto, num romance que se lê sem pausa do começo ao fim." ( Tomás Eloy Martínez, Veja )

A Guerra do Fim do Mundo -Um épico latino-americano em que ele reconta a Guerra de Canudos - conflito que está entre os mais dramáticos da história do Brasil - Impressionado com a leitura de Os sertões, de Euclides da Cunha, Vargas Llosa se embrenhou em arquivos históricos no Rio de Janeiro e em Salvador, viajou pelo sertão da Bahia e de Sergipe e criou um a obra que, hoje, é reconhecida como o seu tour de force. "Peregrinei por todas as vilas onde, segundo a lenda, o Conselheiro pregou", escreve ele, "e nelas ouvi os moradores discutindo ardorosamente sobre Canudos, como se os canhões ainda trovejassem no reduto rebelde e o Apocalipse pudesse acontecer a qualquer momento naqueles desertos salpicados de árvores sem folhas, cheias de espinhos". Em A guerra do fim do mundo, o autor dá uma nova dimensão à figura de Antônio Conselheiro, esse homem de túnica roxa e olhos que "flamejavam com um fogo perpétuo", capaz de levar uma multidão de fiéis até os limites da loucura e, finalmente, à morte. (Amazon)
E você? Qual seu livro preferido? O que me recomenda?
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