E tinha muito mais: atônitos, descobrimos que nos arquivos federais em Berlim está guardado um documento antes secreto, com o título “Guayana-Projekt”, no qual o especialista em Amazônia e Untersturmführer da SS, Schulz-Kampfhenkel, recomenda explicitamente a invasão e a conquista da Guiana Francesa. Para ele, não era aceitável que a Inglaterra tivesse a Guiana, com sua capital Georgetown; que a Holanda fosse dona do Suriname; nem que os franceses possuíssem a Guiana Francesa, com sua capital Caiena, enquanto a Alemanha não tinha nenhuma base naquela região tão estratégica e rica em minerais. “A tomada das Guianas é uma questão de primeira importância por razões político-estratégicas e coloniais”, afirma ele. Em carta ao Reichsführer da SS, Heinrich Himmler, de 26 de abril 1940, Kampfhenkel dá ainda a receita para a fácil conquista daqueles territórios: a aliança com os indígenas e o aproveitamento das boas relações com o Brasil, cujo presidente, Getúlio Vargas, segundo ele, seria admirador de Hitler e de Mussolini.
Ilko Minev: nasceu em 1946 em Sofia, Bulgária, mas, por viver há mais de 40 anos no Brasil, sente-se brasileiro nativo. É, por suas contribuições para a sociedade amazônica como respeitado empresário, "Cidadão Honorário de Manaus", onde vive. Antes de vir para o Brasil, Ilko recebeu asilo político na Bélgica, por ser dissidente político; foi lá que estudou Economi. Tornou-se escritor aos 66 anos, depois de se aposentar de uma carreira executiva. Suas obras busca redimensionar a importância de eventos históricos marcantes na vida do autor, transcendendo nocionalidades, mas sem perder a influência de suas raizes judaico-búlgaras e seu amor pelo Brasil. ( transcrito da última página do livro Nas Pegadas da Alemoa. Buzz Ed.2021)
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