Em 1941, o Guaiba, cuja cota de inundação é de 3m, subiu até 4,76m. Naquela época não havia
algumas proteções que existem hoje e as águas chegaram à atual Rua dos Andradas e bairros próximos ao rio. Mário Quintana morava nessa rua e ela à época se chamava Rua da Praia. Sete anos (1948) após o que foi a maior catástrofe natural do Rio Grande do Sul, o poeta lançou o livro Sapato FloridoSapato Florido e, nele, Reminiscências, sobre a enchente que ele presenciou.
algumas proteções que existem hoje e as águas chegaram à atual Rua dos Andradas e bairros próximos ao rio. Mário Quintana morava nessa rua e ela à época se chamava Rua da Praia. Sete anos (1948) após o que foi a maior catástrofe natural do Rio Grande do Sul, o poeta lançou o livro Sapato FloridoSapato Florido e, nele, Reminiscências, sobre a enchente que ele presenciou.
Veja o poema:
"A enchente de 1941. Entrava-se de barco pelo corredor da velha casa de cômodos onde eu morava. Tínhamos assim um rio só para nós. Um rio de portas a dentro. Que dias aqueles! E de noite não era preciso sonhar: pois não andava um barco de verdade assombrando os corredores? Foi também a época em que era absolutamente desnecessário fazer poemas".
A Casa de Cultura Mário Quintana, antigo Hotel Magestic onde o poeta morou de 1968 até 1980, fica na rua dos Andradas e foi seriamente afetada pelas águas do Guaiba, na enchente que começou no dia 5 e ainda não terminou..
Fonte: Prosa e Verso Prosa e Verso
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