Dormia eu tranquilamente ou cochilava
Mas em meu sono algum ruído abriu um corte
Alguém batia em minha porta, alguém chamava
Noite chuvosa, hora avançada, alguém sem sorte.
Alguém que o sangue pelo frio já congelava
Algum boêmio cuja vida não deu porte
Abri a porta a até pensei que ali sonhava
Quando escutei: - olá amigo, eu sou a morte.
Somente isso ela me disse e já entrou
Como que ali já residia me beijou
Me aconchegando no calor do seu abraço
Adormeci e a minh’alma em outros vales
Fora do corpo que acarreta tantos males
Aliviou-se sem a cruz do meu cansaço
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Sobre o autor:É natural de São José do Egito, terra da poesia. Fruto de uma família de tradição poética, é filho de Zeto e Bia Marinho, neto de Lourival Batista, bisneto de Antonio Marinho, sobrinho de Otacílio e Dimas Batista, de Graça Nascimento e de Job Patriota (por emoção). Nasceu em 1987. Declamando desde os três e escrevendo desde os seis anos, lança aos dezesseis anos, seu primeiro livro: Nascimento. Reside no Recife e faz recitais por todo o Brasil.
O poema acima foi retirado do livro: – NASCIMENTO (Recife: Bagaço, 2003) que reúne os poemas do jovem poeta escritos do 6 aos 16 anos de idade. Outros textos do autor estão em sua página web: http://www.antoniomarinho.com/
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