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Melhores Livros Infantis Nacionais de 2012


A seleção é da Revista Crescer:




Arnaldo Antunes e Zaba Moreau

Ilustração do Grupo Xiloceasa

Idade recomendada: 2 anos

Uma Princesa Nada Boba

Texto: Luis Antônio

Ilustração: Biel Carpenter

Idade recomendada: 5 anos




Problemas Boborildos

Texto e ilustrações de: Eva Furnari

Idade recomendada: 7 anos

Alice no Telhado

Texto e ilustrações: Nelson Cruz

Idade recomendada: 5 anos


Árvores do Brasil: Cada Poema no Seu Galho

Texto: Lalau

Ilustrações: Laurabeatriz

Idade recomendada: 5 anos


Mil e Uma Estrelas

Texto e Ilustrações de: Marilda Castanha

Idade recomendada: 3 anos



Pedro Noite 

Texto: Caio Riter

Ilustração: Mateus Rios

Idade recomendada: 5 anos


Ops

Texto e Ilustração: Marilda Castanha

Idade recomendada: 1 ano


Eu Ví

Texto e ilustração: Fernando Vilela

Idade recomendada: 2 anos


Achei

Texto e ilustrações:Angela -Lago e Zoé Rios

Idade recomendada: 2 anos


Sapo Ivan

Texto e ilustrações: Henfil

Idade recomendada: 2 anos


Branca de Neve e as Sete Versões

Texto: José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta

Ilustrações: Bruna Assis Brasil

Idade recomendada: 4 anos



Museu Desmiolado

Texto: Alexandre Brito

Ilustrações: Graça Lima

Idade recomendada: 7 anos










Amanhã, faço aqui as minhas recomendações de leitura infantil

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A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di...

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O Mendigo do Viaduto do Chá, Regina Ruth Rincon Caires

     A moeda corrente era o cruzeiro. A passagem de ônibus custava sessenta centavos. O ano era 1974.       Eu trabalhava no centro da cidade, em um banco que ficava na Rua Boa Vista. Morava longe, quase ao final da Avenida Interlagos, e usava diariamente o transporte coletivo. Meu trabalho, no departamento de estatística, resumia-se a somar os números datilografados em planilhas e mais planilhas fornecidas pelas agências do banco. Somas que deveriam ser checadas, e que eram efetuadas nas antigas calculadoras elétricas com suas infernais bobinas, conferidas e grampeadas nas respectivas planilhas. Não fosse o café para espantar o sono durante as diárias e rotineiras oito horas de trabalho, nenhuma soma teria sido confirmada.