O Segundo príncipe dos poetas brasileiros, escolhido em votação organizada pela revista carioca FonFon, é Alberto de Oliveira, poeta parnasiano de Saquarema- RJ.
Vaso Chinês
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio. Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura. Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a, Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa. Veja também o príncipe da poesia número 1 clicando aqui |
Gosto muito dele. Engraçado o hábito dos títulos de Principe ... Revela uma época... bj. Ladyce
ResponderExcluirLadyce,
ResponderExcluirApesar da trabalheira de fazer blog, durante todo esse tempo me diverti e, mais que isso, aprendi e descobri muita coisa. Esse autor é um dessas descobertas felizes.
A revista FonFon prestou um bom serviço à sociedade da época.
Em tempo, o Fonfon era uma ironia à grande quantidade de carros que circulava no RJ. Parece tão engraçado atualemente, não?
Abraço.