Pular para o conteúdo principal

18 de Abril - dia do livro infantil


Esta data foi escolhida como dia do livro infantil porque é o dia no nascimento de Monteiro Lobato, maior nome do gênero infantil do país.
Mesmo quem jamais leu algum de seus livros, conhece de alguma forma suas criações ou,no mínimo, lembra da musica de todas as manhãs na voz de Gilberto Gil, pela TV Globo nos anos 80:


Sítio do Pica-pau-amarelo
Gilberto Gil
Marmelada de banana
Bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica-pau-amarelo
Sítio do Pica-pau-amarelo
Boneca de pano é gente
Sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica-pau-amarelo
Sítio do Pica-pau-amarelo
Rios de prata, piratas
Vôo sideral na mata
Universo paralelo
Sítio do Pica-pau-amarelo
Sítio do Pica-pau-amarelo
No país da fantasia
Num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Pica-pau-amarelo
Sítio do Pica-pau-amarelo.


Lobato, mais conhecido como autor infantil, também escreveu para adultos:


O Saci Pererê: resultado de um inquérito (1918)
Urupês (1918)
Problema vital (1918)
Cidades mortas (1919)
Idéias de Jeca Tatu (1919)
Negrinha (1920)
A onda verde (1921)
O macaco que se fez homem (1923)
Mundo da lua (1923)
Contos escolhidos (1923)
O garimpeiro do Rio das Garças (1924)
* O Choque das Raças ou O Presidente Negro (1926)
Mr. Slang e o Brasil (1927)
Ferro (1931)
América (1932)
Na antevéspera (1933)
Contos leves (1935)
O escândalo do petróleo (1936)
Contos pesados (1940)
O espanto das gentes (1941)
Urupês, outros contos e coisas (1943)
A barca de Gleyre (1944)
Zé Brasil (1947)
Prefácios e entrevistas (1947)
Literatura do minarete (1948)
Conferências, artigos e crônicas (1948)
Cartas escolhidas (1948)
Críticas e outras notas (1948) Cartas de amor (1948)


*Presidente Negro
re-editado pela Globo Editora


Leia também:
http://livroerrante.blogspot.com/2011/04/dia-nacional-do-livro-infantil-2011-1.html

Comentários

  1. É sempre perigoso ver um livro de que você gostou virar um filme, um programa de televisão, letra de uma música. Há sempre a possibilidade de que a sua imaginação junto com a do escritor possa parecer mais REAL. Mais válida. Mais rica. No entanto, a letra desta música de Gilberto Gil para mim não limitou a experiência que guardo por ter lido a obra de Monteiro Lobato, em criança. Gil foi capaz de captar o espírito da obra toda, sem diminuí-la. Sem reduzí-la. Ótima escolha para a comemoração do Dia do Livro Infantil. Ladyce

    ResponderExcluir
  2. Ladyce,
    Acredito que o próprio Monteiro Lobato aprovaria.
    não tão boa quanto esta, até porque é restrita a um personagem, tem Emília a Boneca de Pano - Baby Consoelo.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di...

Vamos pensar? (18)

Será que às vezes o melhor não é se deixar molhar?  

O Mendigo do Viaduto do Chá, Regina Ruth Rincon Caires

     A moeda corrente era o cruzeiro. A passagem de ônibus custava sessenta centavos. O ano era 1974.       Eu trabalhava no centro da cidade, em um banco que ficava na Rua Boa Vista. Morava longe, quase ao final da Avenida Interlagos, e usava diariamente o transporte coletivo. Meu trabalho, no departamento de estatística, resumia-se a somar os números datilografados em planilhas e mais planilhas fornecidas pelas agências do banco. Somas que deveriam ser checadas, e que eram efetuadas nas antigas calculadoras elétricas com suas infernais bobinas, conferidas e grampeadas nas respectivas planilhas. Não fosse o café para espantar o sono durante as diárias e rotineiras oito horas de trabalho, nenhuma soma teria sido confirmada.