O tempo é indivisível. Dize,
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.
A vida é indivisível. Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno diálogo
A mais inconseqüente conversa.
Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são o mesmo porre,
Não é de uma vez que se morre…
Todas as horas são horas extremas!
Nota: o blog manteve a grafia original
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.
A vida é indivisível. Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno diálogo
A mais inconseqüente conversa.
Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são o mesmo porre,
Não é de uma vez que se morre…
Todas as horas são horas extremas!
Nota: o blog manteve a grafia original
REGINA,
ResponderExcluirOs dois últimos versos são
certeiros.
Os dois últimos versos são
afiados como o fio de uma
faca.
Os dois últimos versos trata
do tempo em proporções cruéis.
Não temos como dominar o tempo.
O tempo está sempre nos colocando
em risco.
"Não é de uma vez que se morre...
Todas as horas são horas extremas!"
Eu começo a minha segunda-feira refletindo sobre isto.
CRISTINA SÁ
http://cristinasaliteraturainfantil
ejuvenil.blogspot.com
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirQuintana tinha esse dom: de forma poética obrigava a gente a pensar.
ResponderExcluirtenha uma boa semana.
Abraço.