Pensei em discorrer, como fiz em agosto, novamente sobre histórias que os livros carregam além e paralelamente à história escrita pelo autor. Não deu. Estou sem inspiração alguma. Assim, vou só explicar pra quem não sabe: faço parte de um grupo de leitores amigos viciados em livros. Traças. Nós emprestamos livros uns aos outros e fazemos nossos envios pelos correios. Completamos 6 anos em janeiro.
Dentro dos livros que enviamos vão cartões, bilhetinhos, uns mimos... coisinhas que são por si, histórias paralelas. Comentários, críticas, informações... várias coisas, mas basicamente afeto.
Tenho, conforme vi, uma pasta carregadinha de afeto que os livros trouxeram dentro de suas páginas. Mostro algumas coisinhas a seguir. Morram de inveja:
1- Esse tipo de cartãozinho sempre acompanhava livros vindos de uma pessoa do Rio de Janeiro. Nos conhecemos em Olinda e eu achei bom.
Mantemos amizade até hoje, mesmo quando ela já não faz mais parte do grupo de leitura. Gosto muito de suas sugestões. Veio junto com outros bilhetinhos, dentro do livro O Amor Nos Tempos do Cólera.
2 - O cartão ao lado, veio de Goiania e está sem data. Quem enviou é de São Paulo e mora na terra de Cora Coralina há bastante tempo.
No verso, acrescentou o poema "Minha Cidade", que vocês deveriam procurar no Google, porque eu não vou postar.
Finalizo com esse envio da cidade de Valença-BA. A colega diz gostar de escrever cartas à mão. Notem que faz, ela própria, o envelope carinhosa e caprichadamente. Na carta, diz ter gostado, sem dar o título, de apenas um livro que circulou entre os leitores na época. Em sua lista de espera constava Mia Couto, que vim a conhecer algum tempo depois e, ironicamente, não foi por seu intermédio. Nos conhecemos recentemente, aqui no Recife, e nós duas dividimos o prazer de estar com Abelardo da Hora. Temos, então, o artista como ponto em comum.
Mantemos amizade até hoje, mesmo quando ela já não faz mais parte do grupo de leitura. Gosto muito de suas sugestões. Veio junto com outros bilhetinhos, dentro do livro O Amor Nos Tempos do Cólera.
2 - O cartão ao lado, veio de Goiania e está sem data. Quem enviou é de São Paulo e mora na terra de Cora Coralina há bastante tempo.
No verso, acrescentou o poema "Minha Cidade", que vocês deveriam procurar no Google, porque eu não vou postar.
Finalizo com esse envio da cidade de Valença-BA. A colega diz gostar de escrever cartas à mão. Notem que faz, ela própria, o envelope carinhosa e caprichadamente. Na carta, diz ter gostado, sem dar o título, de apenas um livro que circulou entre os leitores na época. Em sua lista de espera constava Mia Couto, que vim a conhecer algum tempo depois e, ironicamente, não foi por seu intermédio. Nos conhecemos recentemente, aqui no Recife, e nós duas dividimos o prazer de estar com Abelardo da Hora. Temos, então, o artista como ponto em comum.
Nota da blogueira: ao longo das semanas vou trazer outros achados desses 6 anos em que participo de grupo de leitura.
em tempo de tanta tecnologia isso tem que ser super guardado, eu amo receber esses mimos, cartas, recadinhos, e amo escrever também.
ResponderExcluirabraços.
Edwin Lafaiete.
www.oquefaltou.com
Tem razão, Edwin. Ano passado, minhas felicitações de natal foram todas por cartões, feitos por mim mesma e enviados pelos correios.
ResponderExcluirObrigada pela visita,
Abraço.