Ouvi essa música numa farrinha de família quando eu era recém chegada no Recife em 1966.
Um crônica e tanto que o violonista Cláudio Almeida me sugeriu agora. Segue a letra:
Juca
Chico Buarque
Juca foi autuado flagrante
Como meliante
Pois sambava bem diante
Da janela de Maria
Bem no meio da alegria
A noite virou dia
O seu luar de prata
Virou chuva fria
A sua serenata
Não acordou Maria
Como meliante
Pois sambava bem diante
Da janela de Maria
Bem no meio da alegria
A noite virou dia
O seu luar de prata
Virou chuva fria
A sua serenata
Não acordou Maria
Juca ficou desapontado
Declarou ao delegado
Não saber se amor é crime
Ou se samba é pecado
Em legítima defesa
Batucou assim na mesa
O delegado é bamba
Na delegacia
Mas nunca fez samba
Nunca viu Maria
Declarou ao delegado
Não saber se amor é crime
Ou se samba é pecado
Em legítima defesa
Batucou assim na mesa
O delegado é bamba
Na delegacia
Mas nunca fez samba
Nunca viu Maria
Nota: esse tipo de postagem é muito difícil de fazer porque nem toda música, mesmo que muito bonita, encaixa-se na condição de crônica. Peço, portanto, a você internauta a sua contribuição. Quando lembrar alguma música brasileira que sem a melodia bem poderia ser considerada crônica, me informe. Não importa, época, intérprete, gênero. Agradeço desde já.
Regina
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