Pular para o conteúdo principal

Aniversário do blog: eu era sem noção.

      No começo, eu postava coisas relativas ao grupo de leitura do Orkut. Empolgada e inexperiente em blog era totalmente sem noção. Fazia várias postagens num dia só, cada uma mais boba que a outra, uma pavor!  
     Naquela época o Blogger não disponibilizava alguns recursos. Eu nem sabia lincar manualmente. A fonte que eu usava era feia e eu não sabia trocar.  Revendo agora as primeiras postagens do blog acho muito engraçado. Gosto de saber que não junto  poeira na estante  com livros já lidos. Em 2008, assim como fizeram alguns colegas, deixei livros em alguns lugares públicos.
      Dentro do exemplar de Um Chopp Para A Gordinha, deixei aviso de que depois de ler, fizesse o que eu fiz deixando o livro novamente em algum lugar para ser achado. Larguei livro em cinema, restaurante, praça... Aliás, deixando livro por aí a reporter Beatriz Castro da Rede Globo fez  matéria comigo e eu saí no Jornal Nacional, mas isso é outra história...

Comentários

  1. Parabéns, Regina1 É muto bom olhar o passado e perceber uma produtiva evolução! Vida longa ao Blog.
    Abraços da amiga e admiradora
    Elô

    ResponderExcluir
  2. Bom dia Helô

    Revisitar é importante, mas só funciona para evolução se a gente deitar o olhar para outros blogs também. As amigas blogueras em muito contribuiram. Ladyce,você, Lygia têm participação no LE.
    beijo.
    Regina

    ResponderExcluir
  3. Olha a matéria aqui: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL576211-10406,00-LITERATURA+PELO+CAMINHO.html

    ResponderExcluir
  4. Obrigada, Marcelinho.

    http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL576211-10406,00-LITERATURA+PELO+CAMINHO.html

    ResponderExcluir
  5. Eu também olho para trás no meu blog e vejo a besteirada, mas é aprendizado. E ainda bem que a gente não tem medo de errar.
    Parabéns!

    ResponderExcluir
  6. Pois é, Lerê. Importante é ir em frente com disposição de melhorar. Beijo

    ResponderExcluir

Postar um comentário

comentários ofensivos/ vocabulário de baixo calão/ propagandas não são aprovados.

Postagens mais visitadas deste blog

A Beleza Total, Carlos Drummond de Andrade.

A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços. A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa. O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um di

Mãe É Quem Fica, Bruna Estrela

           Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.      Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.      Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.      Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.      É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.      Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora.      Quando as certezas se desfazem. Mãe

Os Dentes do Jacaré, Sérgio Capparelli. (poema infantil)

De manhã até a noite, jacaré escova os dentes, escova com muito zelo os do meio e os da frente. – E os dentes de trás, jacaré? De manhã escova os da frente e de tarde os dentes do meio, quando vai escovar os de trás, quase morre de receio. – E os dentes de trás, jacaré? Desejava visitar seu compadre crocodilo mas morria de preguiça: Que bocejos! Que cochilos! – Jacaré, e os dentes de trás? Foi a pergunta que ouviu num sonho que então sonhou, caiu da cama assustado e escovou, escovou, escovou. Sérgio Capparelli  CAPPARELLI, S. Boi da Cara Preta. LP&M, 1983. Leia também: Velho Poema Infantil , de Máximo de Moura Santos.