Num remanso bucólico e sombrio
Onde atenua a marcha o grande rio,
Batem roupa,cantando as lavadeiras.
Trago ainda nos olhos: é bem ela,
A Paisagem do Poço da Panela!
Onde atenua a marcha o grande rio,
Batem roupa,cantando as lavadeiras.
Trago ainda nos olhos: é bem ela,
A Paisagem do Poço da Panela!
Consultada sobre a autoria e correção
do texto acima, descobri que, como eu, pouco pernambucano sabe quem foi
Olegário Mariano. Há quem diga que é o pai dele que dá nome ao Cais José
Mariano. Só. Uma pena, porque, o poeta recifense e um dos ocupantes da cadeira
21 da Academia Brasileira de Letras (hoje com Paulo Coelho) tem textos muito
bonitos e é autor da letra de algumas músicas. A partir de hoje convido o internauta
a descobrir Olegário Mariano comigo. A
propósito, o texto acima postado incompleto em muitos blogs e sites da internet é do poema O Poço da Panela, que pode ser
lido na íntegra neste blog. Clique aqui.
De Papo Pro Á ( título original) é um cataretê composto por Joubert de Cavalho em parceria com Olegário Mariano.
Não quero outra vida
Pescando no rio de Gereré
Tem um peixe bom
Tem siri patola
De dá com o pé
Eu não quero outra vida
Pescando no rio de Gereré
Tem um peixe bom
Tem siri patola
De dá com o pé
Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade
Me atormentá
Eu me vingo dela
Tocando viola
De papo pro ar
Se ganho na feira
Feijão, rapadura,
Pra que trabalhar
Eu gosto do rancho
O homem não deve
Se amofinar
Se ganho na feira
Feijão, rapadura,
Pra que trabalhar
Eu gosto do rancho
O homem não deve
Se amofinar
Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade
Me atormentá
Eu me vingo dela
Tocando viola
De papo pro ar
Descobrindo Olegário Mariano (2)
Pescando no rio de Gereré
Tem um peixe bom
Tem siri patola
De dá com o pé
Eu não quero outra vida
Pescando no rio de Gereré
Tem um peixe bom
Tem siri patola
De dá com o pé
Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade
Me atormentá
Eu me vingo dela
Tocando viola
De papo pro ar
Se ganho na feira
Feijão, rapadura,
Pra que trabalhar
Eu gosto do rancho
O homem não deve
Se amofinar
Se ganho na feira
Feijão, rapadura,
Pra que trabalhar
Eu gosto do rancho
O homem não deve
Se amofinar
Quando no terreiro
Faz noite de luar
E vem a saudade
Me atormentá
Eu me vingo dela
Tocando viola
De papo pro ar
Descobrindo Olegário Mariano (2)
Dizem que gostar de certos poetas é brega, assim como gostar de Elton John ou de Roberto Carlos, ou de música sertaneja ou de Michel Teló. Não ligo. Sei que para uns Olegário Mariano está nessa lista absurda, mas gosto do seu trabalho enormemente a ponto de ter comprado suas obras completas em dois volumes recentemente. Parabéns pela postagem. Ladyce
ResponderExcluirgosto muito da música. Gostei, tambem da postagem. Tenho a gravação da música com Ney Matogrosso mas não sabia que era de Olégario Mariano e Joubert de Carvalho. Obrigado.
ResponderExcluirLadyce, uma das coisas boas de envelhecer é não se sentir mais com obrigação nenhuma de desgostar disso ou daquilo porque todos desgostam. Gosto de Olegário Mariano, de Elton John e de Roberto Carlos, claro que algumas coisas me desagradam. Me sinto extremamente segura (sempre fui assim, na verdade) pra dizer sim, a esta ou aquela música, poesia, filme, autor, cantor. Gosto ou não gosto, é o que me interressa. Tenho o segundo vol. de Olegário Mariano e vou comprar o outro. abraço.
ResponderExcluirNivaldo,
ResponderExcluirJoubert de Carvalho tem outras parcerias com Olegário Mariano, são maais de 20, salvo engano. Difícil é conseguir o vídeo.
Abraço.